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Mulher é morta a facadas dentro de sua residência e família cobra justiça com protesto em Salvador

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Vítima foi morta dentro do próprio apartamento — Foto: Valéria News

Um protesto foi realizado neste domingo (18), por familiares e amigos de uma mulher morta a facadas pelo ex-namorado, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito de cometer o crime é o ex-marido da vítima, que está sendo procurado.

Ainda de acordo com informações da polícia, a cabelereira Joilsa Souza dos Santos, de 42 anos, foi ferida com cinco golpes de faca no dia 4 de junho. O crime aconteceu dentro do apartamento da vítima, que fica no Condomínio Bela Vista 1 e 2, mesma região onde ela tinha um salão.

Segundo os familiares, Joilsa havia saído com uma amiga e, ao retornar para casa, foi surpreendida pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim da relação de cinco anos. O suspeito teria dito que a ex-esposa o traiu.

Após ferir a vítima, o homem pegou o celular dela e a trancou dentro do apartamento. Os vizinhos só notaram que a cabelereira havia sido esfaqueada cerca de duas horas depois, quando ela conseguiu gritar por socorro.

Joilsa foi levada para o Hospital do Subúrbio onde ficou internada em estado grave durante cinco dias. Ela morreu no dia 9 de junho, devido a complicações das perfurações, e deixou três filhos de 11, 14 e 21 anos. Eles não são filhos do suspeito.

O caso é tratado como feminicídio e foi registrado na 22ª Delegacia de Simões Filho.

Protesto em Simões Filho
Os familiares e amigos de Joilsa protestaram neste domingo, em frente ao apartamento onde a mulher foi esfaqueada no início de junho. Eles cobram celeridade nas investigações, pois o suspeito de cometer o crime ainda não foi encontrado pela polícia.

Durante a manifestação, que contou com um mini trio-elétrico, os parentes da vítima soltaram balões e colocaram flores na porta e na janela do apartamento de Joilsa.

Cartazes também foram colocados na frente do apartamento da vítima. Em um deles estava escrito: “a maior epidemia do Brasil é o feminicídio. Queremos Justiça para Joilsa”.

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