O jornalista baiano Nilton Lopes Filho, conhecido como “Niltim”, faleceu na sexta-feira (17), aos 39 anos. Ele atuava como Coordenador de Comunicação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). A causa da morte não foi divulgada.
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), onde Nilton trabalhou como assessor de imprensa até novembro de 2024, lamentou a perda em nota oficial. “Nesse momento de dor imensa, a Secretaria de Cultura do Estado se solidariza com familiares, amigos e colegas de trabalho de Niltim. Sua partida em muito nos entristece e desejamos que seja uma passagem de paz”, destacou o comunicado.
A Sepromi também se manifestou, exaltando o legado do jornalista. “Sua contribuição foi essencial para fortalecer a comunicação da Secretaria e ampliar nossa presença em temas fundamentais para a promoção da igualdade, diversidade e respeito. (…) Seu legado vai além de sua atuação profissional, sendo lembrado pela sua humanidade, sensibilidade e capacidade de construir pontes e parcerias em prol de um mundo melhor.”
Trajetória profissional
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e especialista em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nilton acumulou vasta experiência em comunicação social e projetos voltados à cidadania.
Entre 2007 e 2022, atuou na Comunicação Interativa (Cipó), além de colaborar com o Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria), Liceu de Artes e Ofícios, Organização de Auxílio Fraterno (OAF), Via Press Comunicação, Casa da Photographia e o jornal A Tarde.
Nos anos de 2023 e 2024, liderou a redação da Assessoria de Comunicação da Secult-BA. Em novembro de 2024, assumiu o cargo de Coordenador de Comunicação da Sepromi, onde continuou contribuindo para a promoção da igualdade racial e da diversidade.
Legado e homenagens
Reconhecido por sua competência profissional, humanidade e capacidade de diálogo, Niltim deixa uma marca significativa na comunicação pública e nas causas sociais da Bahia. Ele será lembrado por colegas, amigos e instituições como alguém que construiu pontes em prol de um mundo mais justo e igualitário.