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Jovem teve braço amputado após sofrer acidente em parque de diversões em Cajazeiras

Andrei Peroba é uma das vítimas do acidente em parque em Salvador — Foto: Redes sociais

A informação foi confirmada pela família de Andrei Peroba, que segue internado e entubado no Hospital Geral do Estado (HGE) nesta sexta-feira (16). O jovem de 20 anos, que ficou gravemente ferido em um acidente em um parque de diversões, em Salvador, precisou ter o braço amputado.

Na noite de quinta-feira (15), Andrei foi até o parque após o trabalho para se divertir com a irmã de 17 anos e a prima de nove.

A irmã de Andrei, Andreia, também se machucou. Apesar disso, os ferimentos foram leves e ela foi liberada depois de ser atendida no Hospital Eládio Lasserre.

Ela contou que havia visitado o parque outras vezes e, por isso, não desconfiava da falta de segurança dos equipamentos. Inicialmente, Andreia pensou que o tombo sentido pelas pessoas que estavam no brinquedo era algo natural.

“Depois percebi a batida e perguntei para a minha prima se ela estava bem. Aí vi meu irmão no chão, escutei ele gritando de dor e sai desesperada. Eu não podia fazer nada, só pedi ajuda. Só queria tirar meu irmão daquele lugar”, desabafou.

Outras pessoas que estavam no parque ouviram um estalo, que foi seguido de um estrondo. A empresária Vitória Marisa havia levado os dois irmãos no brinquedo momentos antes do acidente.

Depois de se divertirem, os irmãos de Vitória queriam voltar no pêndulo, mas decidiram antes passar na roda gigante.

“Houve um estalo assim bem alto, como se estivesse partindo alguma coisa. Quando olhei para trás, o brinquedo começou a entortar os dois eixos e bateu. Fez aquele barulhão, bateu primeiro e despencou”, disse.

Esse não é o primeiro caso de acidentes registrados no parque, já que quatro dias antes, uma estudante precisou levar quatro pontos no braço após se cortar em outro equipamento.

O que dizem as autoridades

A Sedur informou que o local deverá ficar fechado até a emissão do laudo de perícia técnica que, segundo o Departamento de Polícia Técnica (DPT), tem o prazo de 10 dias, que pode ser prorrogado. O dono do parque de diversões ainda não se pronunciou sobre o acidente.

De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), a suspeita é que o acidente foi causado por falha mecânica ou falta de manutenção – o que só poderá ser comprovado com a perícia.

Em nota, o Corpo de Bombeiros confirmou que prestou socorro à vítima e que fez a vistoria do parque em relação a prevenção de incêndio e pânico. A vistoria em relação a manutenção dos equipamento não é feita pela corporação.

A Câmara Municipal de Salvador requereu acesso aos documentos que autorizaram:

  • a instalação do parque no local;
  • o funcionamento do brinquedo em que aconteceu o acidente;
  • esclarecimentos sobre a realização de vistorias técnicas nos equipamentos do parque.

A Polícia Civil investiga o caso.

Fonte: G1

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