Israel dos Santos Assis, conhecido como Pinguim, foi preso sob suspeita de violar sepulturas no cemitério de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador. Em um vídeo que circula nas redes sociais, ele admitiu ter usado carne humana para preparar feijão. No vídeo, Assis relata ter violado uma sepultura, lavado e preparado parte de um corpo para misturar com feijão, alegando não ter engolido a carne, mas apenas mastigado para sentir o gosto.
O delegado de São Francisco do Conde, Itallo Melo, confirmou que o homem no vídeo é realmente Israel dos Santos Assis, mas afirmou não ter conhecimento de práticas de canibalismo por parte do suspeito.
Assis revelou detalhes de como obteve o corpo, explicando que assistiu ao enterro da vítima e, após a saída dos familiares, violou a sepultura utilizando ferramentas. Após preparar o feijão, ele incendiou os restos mortais no manguezal: “depois eu taquei fogo na mala, lá no mangue”, disse.
O suspeito foi preso em 23 de julho e, durante a confissão, levou os policiais a um manguezal onde foi encontrado um saco plástico contendo esqueletos. O local mencionado é o mesmo onde ele diz ter queimado os restos mortais.
Israel dos Santos Assis mencionou ainda que pretendia levar as ossadas para Salvador, onde seriam utilizadas em rituais, mas não especificou para quem seriam entregues. A descoberta do crime ocorreu após moradores denunciarem o misterioso desaparecimento de ossadas do cemitério.
