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Começa a cúpula do Clima da ONU em NY; sem Trump e Bolsonaro

A Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) começou neste sábado (21) com jovens discutindo o futuro do planeta. A reunião termina na segunda-feira (23) e terá a presença de chefes de estado. Os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro estarão ausentes.

Mais de 500 jovens foram selecionados pelas Nações Unidas para participar da cúpula. A jovem ativista sueca Greta Thunberg velejou do Reino Unido a Nova York para discursar durante o encontro. A viagem de barco foi uma forma de reduzir as emissões de carbono produzidas pelo deslocamento em avião.

Greta disse na abertura do evento que os jovens são uma “força imparável” para pressionar os líderes mundias para tomarem atitudes que evitem mudanças climáticas no planeta. Ela ainda vai discursar no painel principal, que será na segunda-feira (23).

No mesmo debate, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o grande problemas dos governantes é que eles “falam muito e ouvem pouco”.

Além do encontro de hoje, haverá outros dois eventos:

No domingo (22), um encontro de nove coalizões pelo clima apresentará os avanços recentes de seus esforços, que terão seus detalhes revelados no dia seguinte.
A plenária de segunda-feira (23) é o evento principal. A Cúpula sobre a Ação Climática contará com a presença de chefes de estado, representantes de governos e a apresentação de planos nacionais para a defesa do clima.

Brasil, Estados Unidos e Austrália não discursarão no evento. Já China, Índia, França, Alemanha e Reino Unido devem ter seu momento de fala durante a cúpula.

Na sexta-feira (20), a greve global pelo clima ocorreu em 150 países, incluindo o Brasil, levando milhares de manifestantes às ruas. Eles exigem medidas concretas para frear as emissões de gases causadores do efeito estufa e combater o aquecimento global, informa a organização dos atos.

Segundo especialistas, 2020 é visto como o ano chave no combate ao aquecimento global, para que governantes tomem medidas para manter o aumento das temperaturas médias globais abaixo de 1,5ºC até o final deste século, e as emissões de dióxido de carbono (CO2) reduzidas em 45% até 2030.

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