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Aladilce critica desmonte do programa de saúde mental

Vereadora classifica a medida do governo federal como "uma desumanidade"

Defensora do movimento antimanicomial, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) criticou a medida do governo federal, que revogou 100 portarias e encerrou o Programa de Saúde Mental no SUS, segundo informações divulgadas pela Revista Época. “Agora ele (o presidente Bolsonaro) resolve atacar a área da saúde mental, que já é gravemente sucateada”, acusou.

Aladilce classificou o ato como “uma desumanidade” e conclamou as pessoas a se manifestarem contra a medida. “Precisamos de ampla movimentação social para barrar esse retrocesso, ou afundaremos ainda mais na salvaguarda de nossos direitos” destacou. A vereadora também assinou o Manifesto de Frente Ampla em Saúde Mental, da Reforma Psíquica e da Luta Antimanicomial contra o chamado “revogaço”.

Reivindicações

No dia 2 de dezembro Aladilce se reuniu com o secretário municipal da Saúde, Leo Prates, e apoiadores da saúde mental, em audiência virtual, onde foi entregue uma carta intitulada “Por uma política de saúde mental comprometida com os princípios da Reforma Psiquiátrica e com o SUS”. No documento constam reivindicações e ações relacionadas à pauta da saúde mental para os próximos seis meses. 

Entre as reivindicações estão o investimento em formação de pessoal, em residências multiprofissionais e especializadas em psiquiatria; a solicitação de melhoria na estrutura física dos serviços; a necessidade de ampliação da rede de saúde mental em Salvador, com serviços 24h; e a solicitação de que a gestão construa o Plano Municipal de Saúde Mental, o que até hoje não existe.

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