Lucho Rodríguez foi o destaque do Bahia contra o Retrô, ao marcar dois gols e encerrar de uma vez por todas o jejum que estava vivendo, após, no jogo anterior, ter feito seu primeiro gol em quatro meses.
Agora, com novo ânimo, vivendo uma sequência de três gols em apenas dois jogos, o atacante uruguaio também teve seu momento comentado pelo técnico Rogério Ceni em sua última entrevista coletiva.
Ceni falou sobre o estilo do atleta dentro e fora de campo e fez questão de ressaltar que os gols foram marcados na mesma posição em que ele estava jogando antes: a de centroavante.
“Os três gols que ele fez foram jogando na posição que ele vinha jogando”.
“Lucho é mais na dele, mais introvertido, conversa mais com os outros estrangeiros. Mas ele não deixa de ser esforçar, uma das grandes valências dele é a pressão que faz na saída de bola do adversário, e assim fez o gol hoje. Mas é um jogador jovem, fora do país, tem muita coisa na cabeça. Em dois jogos ele fez mais gols do que nos últimos 20, e jogando na mesma função que jogava no ano passado”.
Como vê o futebol de Lucho após um ano do atacante no Bahia?
Já completando um ano no Bahia, Lucho agrada ao técnico Rogério Ceni por sua característica de luta sem a bola, mesmo sendo um atacante. Entretanto, o treinador tricolor ressalta que ele não é ponta, mas, o máximo um segundo atacante.
“Seja jogando pelo lado ou não, é uma característica dele. Essa luta, essa pressão, são poucos jogadores que fazem um jogo sem bola tão dedicado. Para o lado do campo, não é fácil para ele competir com Ademir e Kayky. Lucho não é ponta, é um segundo atacante, um nove que ataca espaço. Eu converso com ele. Ele trabalhou alguns dias na pré-temporada pelo lado. A gente escolhe de acordo com as possibilidades que temos. Eu quero oferecer minutos, vamos colando, o importante é que ele tenha minutos e que a gente consiga rodar o time”, afirmou Ceni.