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    Cieps completam 40 anos como projeto de referência para educação

    REDAÇÃOPor REDAÇÃO07/06/2025Nenhum comentário11 minutos de leitura
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    Cieps completam 40 anos como projeto de referência para educação
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    Edifícios retangulares de concreto, com amplos pátios e janelas com as bordas arredondadas. Parte da paisagem do Rio de Janeiro, os Centros Integrados de Ensino Público (Cieps), apelidados de Brizolões, chegam aos 40 anos em 2025 como um projeto considerado revolucionário para a educação brasileira, principalmente por introduzir no debate nacional um modelo que até então ainda era desconhecido: as escolas em tempo integral. 

    Ao longo dos anos e de diversos governos, os mais de 500 Cieps passaram por mudanças. Hoje, inclusive, nem todas oferecem educação em tempo integral. Mas o modelo de ensino criado na década de 1980 segue sendo inspiração para a educação básica de todo o país. 

    As escolas recebem assinaturas de peso. O funcionamento e a parte pedagógica foram idealizados pelo antropólogo e ex-ministro da Educação Darcy Ribeiro, que ocupava, então, o cargo de secretário extraordinário de Ciência e Cultura do Rio de Janeiro no governo de Leonel Brizola. Os prédios, considerados monumentais para uma escola, foram projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer. 

    O novo modelo foi oficialmente anunciado no dia 1º de setembro de 1984. Meses depois, no dia 8 de maio de 1985, foi inaugurado o Ciep 1 – Presidente Tancredo Neves, localizado no Catete, na Zona Sul da cidade, que teve até mesmo a presença do então presidente da República, José Sarney, que assumira o governo dias antes, 21 de abril, após a morte de Tancredo Neves, o homenageado na nova escola.

    As escolas ofereciam educação integral, das 8h às 17h, aos estudantes, com refeições, além de atendimento médico e odontológico às crianças. O espaço da escola era aberto aos finais de semana e nas férias para uso da comunidade. Além disso, contava com residência temporária para estudantes em situação de vulnerabilidade.

    Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Lia Faria trabalhou com Darcy Ribeiro e afirma que o projeto colocava o direito à escola pública de qualidade como uma questão central. 

    “A grande marca do projeto do Darcy, do Brizola, do Oscar Niemeyer, é que ele coloca no centro de construção da sociedade, o direito à educação, à escola pública, e não qualquer escola, mas um prédio de respeito, bonito, com todas as condições de funcionamento para que as crianças se sentissem felizes dentro daquele prédio”, conta. 

    Professora da Uerj Lia Faria Lia Faria/Arquivo Pessoal

    Faria ressalta que, nessa época, o Brasil vivia o processo de redemocratização, após a ditadura militar. Nesse contexto, os Cieps propunham a democratização do ensino público de qualidade, que deveria chegar a todas as crianças e adolescentes, mesmo aqueles em situação de vulnerabilidade. Com os Cieps ─ que se baseiam na Escola Parque, de Anísio Teixeira, concebidas na década de 1950, em Salvador ─, a discussão sobre educação integral ganha força.

    “A educação integral é colocada hoje como prioridade. Essa discussão não existia antes dos Cieps”, diz a professora.

    O modelo no qual o estudante passa mais tempo na escola e tem acesso a atividades culturais, esportivas, entre outras, é atualmente programa nacional. O Programa Escola em Tempo Integral tem como meta alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas na modalidade.

    A educação em tempo integral é lei. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil tem como meta, até o final deste ano, ter 50% das escolas com pelo menos 25% dos alunos em tempo integral. Em 2023, esse percentual era 30,5%.

    Segundo Faria, os Cieps são um lembrete constante da importância de se atingir esse objetivo. “Isso ficou, permaneceu com uma monumentalidade. No estado do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, os Cieps estão lá, lembrando hoje, no presente, daquela proposta. Quer dizer, o projeto não morreu, o projeto não desapareceu. Ele está aí na memória, e ele está nas lutas do professorado hoje, colocando a educação integral como prioridade”, diz. 

     

    Alunos em sala de aula no Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 001, no Catete, na zona sul da capital fluminense Tomaz Silva/Agência Brasil

    Mudanças ao longo do tempo

    Ao todo, entre dois mandatos, de 1983 a 1987 e de1991 a 1994, o governo de Brizola entregou ao estado do Rio de Janeiro 506 Cieps. O empreendimento, que exigia recursos, contratação e formação de profissionais e de professores, foi muito criticado e acabou sendo modificado ao longo dos anos. Atribuições de saúde ou assistência social concentradas nos Cieps passaram para as outras pastas nos governos seguintes.

    Hoje, essas escolas estão distribuídas entre gestões municipais (apenas o município do Rio é responsável por 101 Cieps), estadual e federal. O funcionamento também mudou, e o ensino integral não é mais a realidade de todas as unidades. Alguns Cieps tornaram-se Escolas de Novas Tecnologias e Oportunidades (E-Tecs), outros, escolas interculturais. Há ainda, escolas cívico-militares, que possuem parceira com a Polícia Militar ou com o Corpo de Bombeiros.

    “Os Cieps não são apenas prédios icônicos. Tiveram a maior proposta pedagógica do Brasil na década dos de 90. E a proposta em si retratava a educação integral”, diz a Secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Roberta Barreto.

    Professora de formação, ela mesma foi diretora de um Ciep. Segundo a secretária, o estado tem priorizado os Cieps para a oferta do ensino integral, por conta da estrutura dessas escolas, que contam com quadras de esporte, vestiários, laboratórios, entre outros espaços.

    Apesar de reconhecer a importância, ela diz que há um desafio para a oferta de ensino integral, sobretudo no ensino médio. “Mesmo que a escola ofereça um cardápio diferenciado, gostoso, atrativo, nós não conseguimos construir a consciência coletiva entre a população de que a educação integral ela é necessária. Então, o índice de evasão na educação integral ainda é muito grande”, diz. O índice de evasão, nessa modalidade, segundo a secretária é de cerca de 10%.

    Ginásio esportivo do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 449 Governador Leonel Moura Brizola – Intercultural Brasil-França.Tânia Rêgo/Agência Brasil

    No município do Rio também há uma busca por manter os preceitos do Ciep e até mesmo para levá-los às demais escolas da rede. Assim como no estado, nem todos têm o ensino integral. A maior parte dos Cieps é de turno único, 89 dos 101, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação.

    Ainda assim, não deixam de ser referência e inspirar novos projetos como os Ginásios Educacionais Tecnológicos (GETs), de acordo com o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

    Os GETSs são escolas voltadas para a inovação tecnológica e pedagógica, por meio de atividades práticas. “Os Cieps são uma referência para a educação no Rio e no Brasil. Uma ideia de ensino e formação de excelência que até hoje inspira professores, gestores e políticas públicas. Eles abriram horizontes e ampliaram os padrões de exigência. Atualmente, os GETs da nossa rede carioca são os CIEPs do século 21, uma nova etapa, uma continuação de um sonho de ensino integral de qualidade”, diz.

    Uma escola de todos

    O projeto original do Ciep previa que a escola pudesse ser integrada à comunidade e pudesse ser um espaço frequentado por moradores da região e pelas famílias dos alunos. O Ciep 449 – Governador Leonel de Moura Brizola, em Niterói, busca manter essa integração e, todos os finais de semana, abre o pátio da escola.

    “A gente não vai gradear, porque não é o objetivo da escola e é um dos objetivos do Ciep, de 40 anos atrás: servir a comunidade. Aqui tem festa de casamento, aqui tem batizado, tem festa de 15 anos, tem baile funk – não aqui dentro, o baile funk é lá fora, mas eles usam o espaço”, diz o diretor da escola, Cícero Tauil.

     

    Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 449 Governador Leonel Moura Brizola – Intercultural Brasil-França. Tânia Rêgo/Agência Brasil

    A escola, que pertence à rede estadual, têm 280 alunos do ensino médio, matriculados em tempo integral. O Ciep 449 é uma das escolas interculturais, ou seja, que possuem parceria com outros países. Nesse caso, a nação parceira é a França. Os alunos aprendem a língua, conhecem a cultura da França e têm até mesmo oportunidades de intercâmbios com o país. Na instituição, foi filmado o documentário Salut, Mes Ami.e.s!.

    Além de ser um espaço da comunidade, Tauil faz questão de que os próprios alunos se sintam responsáveis pela escola e cuidem das salas, cadeiras, corredores e banheiros que usam todos os dias. “Eles cuidam. A escola é nossa. Eles ficam aqui o tempo todo, então, é como se fosse extensão da casa deles”, diz o diretor.

    O resultado é uma coleção de premiações e reconhecimento. Troféus dos Jogos Escolares de Niterói e fotografias mostrando premiações da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), a moção de aplauso da Câmara de Vereadores de Niterói e a viagem feita por estudantes e professores à França enfeitam os corredores da escola. 

    Lara Shupingahua, 18 anos, no Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 449 Governador Leonel Moura Brizola – Intercultural Brasil-França.Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Bernardo Marinho e Lara Shupingahua, são dois dos estudantes do Ciep 449. Ambos têm 18 anos e estão no 3º ano do ensino médio. Eles contam que têm muitas oportunidades na escola, desde participar do programa Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio na Universidade Federal Fluminense (UFF), no qual desenvolvem um projeto científico com professores universitários, até receber em casa estudantes franceses para intercâmbio cultural. Bernardo foi, inclusive, um dos estudantes selecionados para ir à França.

    “No início, foi muito puxado, eu nunca tinha estudado numa escola intercultural, nem integral. Então, foi difícil no início. Porém, a gente vai se adaptando a acordar mais cedo, a ficar o dia todo na escola. Eu nem esperava essas oportunidades todas que eu tive”, diz Bernardo, que pretende cursar relações internacionais quando concluir os estudos.

    Por conta da escola integral, Lara pôde praticar esportes, conheceu o rugby e se apaixonou. Chegou a jogar representando o estado do Rio de Janeiro. “Começou aqui, mas, com certeza, eu vou levar o rugby para minha vida inteira, porque os pilares do esporte, a gente não leva só para dentro de campo. É um esporte que prega respeito, disciplina, paixão. São coisas que a gente leva para a vida”, diz Lara, que pretende integrar o Corpo de Bombeiros.

    O primeiro Ciep

    O Ciep 1 hoje faz parte da rede municipal do Rio de Janeiro e atende cerca de 320 estudantes de pré-escola e do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, além de 90 estudantes do ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Entre os professores do Ciep mais antigo, está também uma das que acompanhou o projeto desde o início, a professora de educação infantil Rosana Candreva da Silva, na escola há 38 anos.

    “Aqui tinham muitas vagas na época, e eu acabei vindo para cá. Eu fiquei encantada. O Ciep foi um divisor de águas, um marco na educação”, diz a professora, que conta que ficou admirada com as salas, que eram enormes se comparadas às demais escolas, e com uma estrutura que funcionava. “Era uma coisa notável, formidável. Isso foi um dos motivos que me atraiu, e o motivo também pelo qual estou até hoje aqui”.

     A professora de educação infantil no Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 001, Rosana Candreva da Silva Tomaz Silva/Agência Brasil

    Rosana presenciou o que Lia Faria ressaltou, como os Cieps serviram à população mais carente. “A gente percebia que eram muitas crianças que estavam à margem dessa oportunidade da educação. Foi bem difícil no início essa questão da disciplina, tanto que havia vários inspetores. Mas eu via como uma coisa muito positiva, uma grande oportunidade. Eles gostavam, eles vinham, eles faziam questão de vir para escola, porque era um espaço muito atrativo para eles”, diz.

    Segundo ela, a escola segue buscando também esse papel social. “A educação é tudo, né? É a base de todo o processo de vida social, de progresso individual também. Eu acho que o investimento tem que ser constante e cada vez maior no setor da educação”, defende.

    Branca Trajano, 10 anos, é estudante do 5º ano da escola e é uma das integrantes do grêmio. “Eu tinha 5 aninhos quando vim pra cá. Eu gosto muito dessa escola. As aulas são boas, são divertidas, e têm as companhias. Companhia, para mim, é tudo. Se minhas amigas não vêm, eu fico até com vontade de chorar”, brinca.  

     

     A estudante do quinto ano no Centro Integrado de Educação Pública CIEP 001, Branca Alexandra Araújo Trajano Tomaz Silva/Agência Brasil

     



    Fonte: EBC

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