Nos últimos dias, trabalhadores (entregadores) que atuam no setor de entregas por meio de aplicativos têm se organizado para reivindicar melhores condições de trabalho e pagamento. Participam dos atos com sua indumentária característica: motos, bicicletas e as mochilas coloridas.
Esse movimento mais combativo e organizado no Brasil tem sido visto como uma novidade no setor informal de serviços mediados por tecnologia. Ele começou em São Paulo há cerca de três meses, mas ganhou força atingindo outros Estados de várias regiões do Brasil.
Na quarta-feira 1º de julho, os entregadores prometem uma paralisação da categoria. Segundo eles, o objetivo é “parar” o serviço de entregas em boa parte do país, setor comandado principalmente por três empresas: Ifood, Rappi e Uber Eats.
Entre as demandas, o grupo pede maior transparência sobre as formas de pagamento adotadas pelas plataformas, aumento dos valores mínimos para cada entrega, mais segurança e fim dos sistemas de pontuação, bloqueios e “exclusões indevidas”.
“Queremos mostrar que as empresas dependem de nós, trabalhadores. Vamos provar para eles que sem nós eles não ganham dinheiro, que não somos apenas números”, explica o motoboy Paulo Lima, de 31 anos.
Um vídeo com imagem de entregadores circula nas redes sociais neste domingo (28) pedindo apoio ao movimento. Confira! #brequedosapps
