Um caso surpreendente veio à tona no Hospital Infantil de Hangzhou, na China, onde um bebê nasceu com uma “cauda” de 10 centímetros em suas costas. A revelação foi feita por um pediatra que compartilhou a imagem da criança nas redes sociais, conforme relatado pelo tabloide inglês Metro.

Segundo o médico, essa condição incomum provavelmente é resultado de uma degeneração incompleta, suspeitando-se que a criança possa ter uma medula espinhal presa, também conhecida como medula espinhal ancorada. Essa condição pode causar diversos problemas neurológicos devido à ligação anormal da medula espinhal aos tecidos circundantes, tipicamente na base da coluna.

Este não é o primeiro caso registrado na China. Em 2014, um bebê chamado Nuo Nuo nasceu com espinha bífida, um distúrbio congênito que deixa uma lacuna na coluna vertebral. Alguns dias após o nascimento, uma cauda começou a crescer em seu corpo, alcançando 12 centímetros de comprimento. Médicos cogitaram uma cirurgia para remover a cauda, mas a mesma estava ligada ao sistema nervoso da criança, impossibilitando a intervenção.

Outro caso notável ocorreu no Brasil, onde uma menina nasceu com uma cauda de seis centímetros. O apêndice, coberto de pele, foi removido logo após o nascimento. A criança também tinha espinha bífida, mas não apresentava déficits neurológicos. Médicos que trataram o caso acreditam que a cauda se desenvolveu devido à condição congênita da menina.

Especialistas enfatizam que as caudas humanas geralmente não causam problemas na coluna e são diferentes das verdadeiras caudas, que contêm músculos, vasos sanguíneos e nervos. Acredita-se que as caudas humanas possam surgir da cauda embrionária presente em todos os bebês no útero, embora seja extremamente raro que ela se desenvolva completamente.

Menos de 200 casos de bebês com caudas já foram registrados na literatura médica, e embora sejam raros, exigem uma triagem cuidadosa para detectar quaisquer defeitos subjacentes da medula espinhal. A cirurgia é frequentemente necessária para evitar complicações futuras e o estigma associado a essa condição.

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