O então assessor do diretor da indústria do Estado da Bahia, Gilberto Romano, sofreu um acidente automobilístico no dia 28 de maio, de 2013, em atividade profissional.
Na ocasião, o motorista Joceval Santos faleceu e Gilberto Romano teve graves sequelas fruto do acidente; tornando-se a partir de então deficiente físico múltiplo (com paralisia facial; surdez; perda parcial de paladar; problemas de coluna; limitações motores em braços; dentre outras). O Estado da Bahia não se manifesta na tentativa de qualquer acordo e ainda em 2015 o exonerou do cargo comissionado que ocupava.
O processo judicial de Romano contra o Estado tramita há mais de 4 anos no Tribunal de Justiça da Bahia na 6ª Vara da Fazenda Pública, sem até o momento o magistrado ter sentenciado.
De acordo com Romano “Tive contato por diversas vezes com os juízes que já fizeram parte da 6ª Vara da Fazenda Pública e sem êxito; por 3 vezes notificamos a ouvidoria do Tribunal de Justiça e nada de resultados; além de meu advogado ter conversado com diretor da vara; assessoria de magistrado e sem sentença até a presente data”.
Ressalta-se que o processo judicial o qual se encontra na 6ª Vara da Fazenda Pública está em prioridade processual pelo fato de Romano ser deficiente físico (portador de necessidades especiais) por ter categoria 5 (múltipla) de acordo com o próprio MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Diversos veículos noticiaram o acidente na época:
Até o fechamento de nossa reportagem o Estado da Bahia e o Tribunal de Justiça não responderam.