Pode ser votado esta semana na Câmara Municipal de Salvador o Projeto de Lei nº 89/2019, de autoria da vereadora Marcelle Moraes (sem partido), que visa proibir a fabricação, venda e comercialização de canudos plásticos descartáveis em estabelecimentos comerciais, bem como a utilização dos materiais por ambulantes e em bares, restaurantes, hotéis e similares em Salvador. Reduzir a produção de resíduos sólidos jogados no lixo, além de preservar o meio ambiente este é o objetivo.
A capital baiana pode ser o segundo município da Bahia a aderir à prática ecológica. Em junho deste ano, a Câmara de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, aprovou a lei que foi sancionada na cidade.
Impacto
“Essa medida visa reduzir o impacto ambiental causado pela enorme quantidade de canudos que são despejados nos aterros sanitários da cidade, além de representar uma economia de custos para os estabelecimentos comerciais. Também estaremos contribuindo para implantarmos uma nova cultura e um novo comportamento sustentável em nossa cidade”, considerou a parlamentar.
A atitude do Legislativo, segundo Marcelle Moraes, segue o mesmo passo do Executivo. Durante a Semana Latino-Americana e Caribenha do Clima, que ocorreu em agosto em Salvador, o prefeito ACM Neto anunciou o envio de projetos à Câmara proibindo o uso de sacolas e canudos plásticos descartáveis por parte de pequenos, médios e grandes comerciantes da cidade.
“O futuro da cidade passa por esta Casa e nada mais coerente que a votação de um projeto que visa a preservação do meio ambiente e o bem-estar da população. Estou confiante que o projeto passará sem problemas”, destacou Marcelle.
Caso seja aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito ACM Neto, os estabelecimentos da capital terão seis meses para erradicar o uso do material descartável na cidade.
