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Salvador é uma das pioneiras da América Latina no Plano de Ação Climática

Foto: Valter Pontes / Secom

O Grupo C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima – rede internacional de megacidade mundiais comprometidas com a mudança climática – aprovou por unanimidade o Plano de Ação Climática de Salvador (PMAMC). A medida atesta que, dessa forma, a capital baiana cumpriu com os 30 critérios estabelecidos pelo C40 e está em concordância com o Acordo de Paris. Salvador e Rio de Janeiro foram as primeiras entre as nove cidades da América Latina a terem esta aprovação.

Assim, a primeira capital do Brasil cumpre o compromisso firmado pela Prefeitura, em 2017, de entregar o plano ainda em 2020, reconhecendo a importância do histórico Acordo de Paris e o papel fundamental das cidades na neutralização das emissões de gases de efeito estufa no planeta. “Este é um grande marco que situa Salvador como uma das cidades pioneiras e líderes na agenda climática do mundo”, destaca Matheus Ortega, assessor do C40 para a cidade de Salvador.

PMAMC – A construção do Plano teve início em janeiro deste ano e foi finalizado dez meses depois, em novembro. Boa parte do processo ocorreu de forma on-line, em virtude da pandemia. O PMAMC é uma iniciativa da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Prodetur, da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), e que conta com o apoio do C40 e da Agência GIZ de Cooperação Alemã.

“Essa aprovação é o reconhecimento do trabalho participativo e do esforço empenhado da Prefeitura na elaboração de um documento que apresenta diretrizes, metas ambiciosas de mitigação e adaptação, que propõe iniciativas de redução de emissões, de mais desenvolvimento, de justiça climática e ações para que Salvador seja zero carbono até 2049”, salienta o secretário da Secis, João Resch.

Para a diretora de Resiliência da Secis, Adriana Campelo, Salvador tem recebido reconhecimento internacional pela sua atuação e avanço na agenda de mudança do clima e resiliência urbana. “O Plano é uma oportunidade para avançarmos no desenvolvimento sustentável e retomada verde”, declara.

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