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Prévia da inflação de novembro fica em 0,60% na RMS, a menor para o mês em 3 anos

Foto: reprodução

Na quinta-feira (25), a prévia da inflação do mês de novembro na Região Metropolitana de Salvador (RMS) ficou em 0,60%, a menor para o mês desde 2019. As informações foram divulgadas, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês. Ela aborda os preços coletados entre 14 de outubro e 14 de novembro e comparados com os vigentes entre 15 de setembro e 13 de outubro.

Resultados do IPCA-15 de novembro para o Brasil e cada uma das áreas investigadas — Foto: IBGE

O IPCA-15 de novembro da RMS ficou acima do verificado no Brasil, 0,53%, e foi o 5º mais alto entre as 11 áreas pesquisadas separadamente para calcular a prévia da inflação. Com o resultado do mês, a RMS acumula alta de 6,44% no ano de 2022, segue acima do acumulado nacional 5,35% e se mantém a segunda maior prévia da inflação do país, abaixo apenas da registrada na RMS do Rio de Janeiro.

No acumulado nos 12 meses encerrados em novembro, o IPCA-15 da RMS segue como o mais alto do país, 7,64%, embora continue desacelerando em comparação a outubro, que registrou 8,58%.

Houve altas em sete dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. O grupo de transportes teve o maior aumento (1,98%), sendo o primeiro após três deflações seguidas, em agosto, setembro e outubro. Depois de quatro meses em queda, a gasolina voltou a aumentar de maneira significativa (6,99%) e foi o item que, individualmente, mais contribuiu para alta na prévia da inflação de novembro, na RMS.

Já os preços do grupo saúde (0,80%) aumentam seguidamente há nove meses, desde março. Em novembro, sofreram influências importantes das altas nos planos de saúde (1,21%) e produtos para a pele (8,71%).

Com os maiores aumentos acumulados no ano (22,1%) e em 12 meses (25,30%), o grupo vestuário teve a segunda maior variação (1,53%) em novembro, na RMS, e também contribuiu de forma relevante para a aceleração da prévia da inflação no mês. Seguiu pressionado para cima tanto pelas roupas (1,42%) quanto pelos calçados e acessórios (2,12%).

Os alimentos (0,14%), apesar de terem voltado a apresentar alta média dos preços, depois da deflação no IPCA-15 de outubro, mostraram a segunda menor inflação em pouco mais de dois anos. Produtos como o leite longa vida (-8,87%), o açúcar cristal (-3,05%) e o feijão carioca (-4,50%) ajudaram a conter a prévia da inflação de novembro na RMS.

Também foram importantes as quedas registradas nos grupos comunicação (-0,41%) e despesas pessoais (-0,04%), puxadas pelos aparelhos telefônicos (-2,13%) e pelo salário dos empregados domésticos (-0,26%).

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