Início Bahia Operação conjunta desmonta fábrica clandestina de álcool em gel na Bahia

Operação conjunta desmonta fábrica clandestina de álcool em gel na Bahia

Uma operação conjunta deflagrada pela Polícia Militar, Ministério Público da Bahia e Vigilância Sanitária de Cruz das Almas desmontou na sexta-feira (21) uma fábrica clandestina para a produção e venda de álcool em gel na cidade do recôncavo baiano, a 142 km de Salvador.

Ainda com informações da Secretaria da Segurança Pública, no local, uma espécie de galpão, foram aprendidos 60 mil rótulos do produto falsificado, além de equipamentos como envazador, misturador, 11 tonéis com insumos e sete galões de propileno glicol.

Dentre as centenas de caixas destinadas a embalar os produtos, 15 delas já estavam prontas para venda, com adesivos em que se liam a inscrição “Álcool em gel 70%”.

Havia ao menos 16 pessoas no galpão no momento da ação. O dono do estabelecimento fugiu pouco antes da chegada de agentes da 27ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM-Cruz das Almas). Ele está sendo procurado.

“Quando chegamos no local informado pela denúncia, constatamos a veracidade do fato. O criminoso é dono de uma distribuidora de cosméticos e estava produzindo o álcool com perfumes e gel de cabelo. No momento do flagrante, 16 pessoas estavam produzindo os itens de maneira precária e sem nenhuma autorização dos órgãos competentes”, informou o comandante da 27ª CIPM, major Marcos David.

O delegado Cristóvão Eder Maia de Oliveira, titular da Delegacia Territorial de Cruz das Almas informou que o espaço onde funcionava a fábrica clandestina será periciado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para periciar o local.

“Não tinha nenhum equipamento para determinar o percentual de álcool no produto. Ele misturava com gel de cabelo, embalava e distribuía para os comerciantes da região.” disse.

“Cerca de 60 mil rótulos foram encontrados no local. Muitos devem ter sido vendidos para comerciantes. Então alertamos a população para que não compre o produto. Quem adquiriu procure a Delegacia para prestar queixa. O dono da fábrica clandestina vai responder por crimes contra a saúde pública e o consumidor”, afirmou o delegado.

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