Nove casos de raiva foram diagnosticados em morcegos nas cidades de Dias D’Ávila, Camaçari e Catu. Diante a situação, foi emitido um alerta para vigilância da doença na quarta-feira (22), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
Em novo pronunciamento, nesta quinta-feira (21), o órgão informa que ‘não há motivo para alarde’. A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças reforça que a nota técnica encaminhada aos municípios atua como estratégia preventiva.
“O que a pessoas precisam entender é que não há motivo algum de alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcego encontrados são do tipo hematófagos, ou seja, não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres”, explica a diretora.
Quais sintomas de raiva em animais domésticos?
Se um animal doméstico entrar em contato com animais silvestres (morcegos, micos, sagui, etc), deve ser levado imediatamente ao veterinário para que um reforço da vacina antirrábica seja aplicada.
O animal infectado pelo vírus da raiva acaba tendo uma alteração em seu comportamento e os principais sinais da contaminação são: prostração, agressividade, alterações neurológicas, hipersalivação e paralisia.
Cães e gatos eliminam o vírus pela saliva, que ocorre até o cinco dias antes do sinais clínicos e persiste durante toda doença. A morte do animal costuma acontecer entre cinco a sete dias após apresentações dos sintomas.
