Início Cultura Morre a cantora e compositora Claudete Macêdo, aos 88 anos; conhecida como...

Morre a cantora e compositora Claudete Macêdo, aos 88 anos; conhecida como Flor de Laranjeira

Morre a cantora e compositora Claudete Macedo, aos 88 anos; conhecida como Flor de Laranjeira - Foto: Reprodução

Morreu aos 88 anos, na noite de sexta-feira (27), a cantora e compositora Claudete Macêdo. A causa da morte não foi informada.

Nos últimos tempos ela só se apresentava no dia 04/12, durante a missa de Santa Bárbara, no Largo do pelourinho, ela também era membro da irmandade do Rosário dos homens de Preto.

Claudete era chamada de flor de laranjeira, deixa um grande legado para o samba e a história da Bahia. [No final da matéria confira um vídeo documentário sobre a Flor de Laranjeira]

Nascida em 26 de outubro de 1933, ela tinha 88 anos. Na Cantina da Lua, inclusive, ela fez parceria com o sambista Riachão.  Nos anos 60, ela foi contratada pela Rádio Sociedade da Bahia, onde ficou por quase 10 anos, tornando-se um dos nomes mais célebres do rádio.

O sambista Riachão convidou Claudete Macêdo para participar do seu disco Humanenochum – Foto: Divulgação

Sua discografia é marcada por dois Lps, nove compactos e algumas participações em discos de projetos especiais ou de amigos. A artista chegou a morar no Rio de Janeiro, mas o amor pela Bahia falava mais alto. Foi na Terra de Todos os Santos que ela resolveu fixar residência e isso foi determinante para que seu trabalho não tivesse repercussão em todo o país.

O disco “Sambando na Bahia”, lançado em 1982, foi o primeiro LP da rainha do samba da Bahia Claudete Macêdo. Além de cantora e compositora, é uma das figuras mais importantes do centro histórico da capital baiana, o Pelourinho.

Quem não lembra dos versos “A flor da laranjeira /Alô Bahia. Cheira mais que aroeira/ Alô Bahia…vou mandar tirar/ Vou mandar tirar/ Flor de laranja pro meu benzinho cheirar”? Claudete contou em uma entrevistas que o disco teve uma excelente vendagem: era comercializado em lojas, em kombis, nas ruas, em feiras… mas ela nunca soube quantos foram prensados ou vendidos, ou seja, nada lucrou com a sua comercialização. Essa música teve várias regravações, uma delas, inclusive, foi da cantora Clemilda, que fez muito sucesso em todo o Nordeste.

O disco homenageado é O Projeto “A Bahia Já Me Deu” foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal. @fgmoficial .

FICHA TÉCNICA: Artista Homenageada: Claudete Macêdo

Depoimentos: André Rocha e Vitória Regia

Entrevistador: André Oliveira Concepção e pesquisa: André Oliveira Roteiro: André Oliveira Direção geral: André Oliveira Direção de Audiovisual: Maria Mango Produção Executiva: A Bahia Já Me Deu Direção de Fotografia: Maria Mango e Wendel Assis Operadores de Câmera: Maria Mango e Wendel Assis Imagens Aérea: Felipe Dias Captação de Áudio: Haydson Oliveira Assistente de Som:Yasmin Reis Still: Amanda Tropicana Designer e Social Media: Gabriela Correia Edição: Filipe Louzado e Rudyally Kony Finalização e Cor: Felipe Louzado e Rudyally Kony Mixagem e Masterização: Haydson Oliveira Motoristas: Amos e Jaílson Bulhões MÚSICAS: “Bahia, Mulata e Samba” (Claudete Macêdo, M.Carlos e Zé Pretinho da Bahia) “É No Mar” (Claudete Macêdo e Clarindo Silva) “Tem Que Chimba” (Ivan Urbano) “Flor de Laranjeira” (Zé Pretinho da Bahia) André Oliveira veste Katuka Africanidades APOIO: D’Venetta (@dvenetta) É Samba da Bahia (@esambadabahia) Katuka Africanidades (@katukaafricanidades)Mostrar menos

Compartilhe agora: