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Manchas de óleo chegam a Maraú, na Bahia

As manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste chegaram à cidade de Maraú, no baixo sul da Bahia, na manhã desta quarta-feira (23). Com a atualização, sobe para 13 o número de municípios baianos contaminados com a substância. O estado está em situação de emergência.

Manchas de óleo no Nordeste: o que se sabe sobre o problema
Além de Maraú, há registro de manchas de óleo em Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Conde, Mata de São João, Jandaíra, Entre Rios, Itacaré, Vera Cruz, Itaparica, Esplanada e Cairu, que foi atingida na terça-feira (22).

Em Maraú, de acordo com a Secretaria de Pesca e Meio Ambiente, foram registrados pequenos fragmentos do óleo na praia de Três Coqueiros. Agentes do órgão e moradores voluntários trabalham no local para a remoção da substância.

Além da praia, outras localidades do município seguem sob monitoramento, segundo a Secretaria. Ainda não há detalhes sobre o volume coletado na cidade.

As praias do município estão entre os principais pontos turísticos do estado, assim como as localidades de Morro de São Paulo, Boipeba e Garapuá – compostas por praias e mangue, que ficam na cidade de Cairu e foram afetadas pelo problema. Mais de 1 tonelada de óleo já foi recolhida das praias.

Na terça-feira, as praias contaminadas na cidade chegaram a ser interditadas durante a manhã. Em seguida, elas foram liberadas, com restrição para banho. Nesta quarta-feira, segundo a prefeitura, foram encontrados fragmentos em apenas uma das áreas, porém, a restrição segue vigente para todas.

Barreiras com redes foram instaladas em alguns pontos de Morro de São Paulo para barrar as manchas de óleo. Voluntários e servidores da prefeitura trabalham na região.

Em Salvador, ao menos 11 praias foram atingidas. A maioria delas, segundo a Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), não tem registro de óleo desde a sexta-feira (18). Na praia de Itapuã, porém, algumas manchas foram localizadas na manhã desta quarta.

Análise de peixes
Também nesta quarta-feira, a Bahia Pesca, entidade administra a atividade pesqueira no estado, divulgou que estima que cerca de 16 mil pescadores foram afetados pelo óleo em todo o território.

Segundo a entidade, os impactos diretos são a presença da substância na área de pesca, impedindo a atividade pesqueira, e refletindo na queda do volume de vendas do pescado, já que os consumidores se tornam mais cautelosos nas cidades atingidas pelo óleo.

 

Fonte: G1

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