Na noite de terça-feira (15), o jornalista Antonio Muniz, da TV Bahêa – canal oficial do Esporte Clube Bahia em uma plataforma de vídeos, foi vítima de ofensas racistas por um torcedor, na Arena Fonte Nova, durante uma partida entre o time e o Fortaleza.
O caso ocorreu enquanto o jornalista trabalhava à beira do gramado, na cobertura da parte, um torcedor do próprio Bahia perguntou se ele estava com piolho, em uma insinuação de que o jornalista estava com o cabelo sujo, por usar dreadlocks.
Assim que percebeu o crime, Toni Bahêa, como é conhecido, passou a gravar a situação e levou as imagens para um módulo policial que fica na Arena Fonte Nova. O torcedor foi detido e levado por policiais militares para um delegacia, onde o caso foi registado como injúria racial, passando a ser investigado pela polícia.
No entanto, ainda não há detalhes se o agressor continua preso. O Bahia divulgou uma nota de repúdio, informando que o departamento jurídico do clube seguirá acompanhando o caso, além de está a disposição para prestar todo apoio necessário. Veja a nota na íntegra:
“O Esporte Clube Bahia vem a público repudiar episódio lamentável contra o jornalista Antonio Muniz, da TV Bahêa, durante o jogo desta noite na Fonte Nova. Toni, como é mais conhecido, foi alvo de injúria racial por parte de um torcedor enquanto exercia a sua profissão na beira do gramado. Acionada pelo clube, a Polícia Militar conduziu o acusado à delegacia do estádio e foi realizado boletim da ocorrência. O departamento jurídico tricolor acompanhará o caso e prestará todo o apoio necessário a Muniz”.
