Segunda-feira (05) foi comemorado o dia das pequenas e micro empresas no Brasil. Mas os heróis empresários de Salvador não têm o que comemorar – infelizmente! Passados 6 meses da maior e mais grave crise econômica do século XXI, o resultado na Capital Baiana é grave para os empreendedores: dívidas, contas em atraso, falta de crédito, lojas vazias, aluguéis em atraso e pasmem!
A Prefeitura de Salvador timidamente tratou do tema. “Ou seja, uma total falta de empatia e senso de realidade com os empresários soteropolitanos de todos os tamanhos”, afirma o candidato a Prefeito pela Coligação VAMOS CUIDAR DE GENTE Pastor Sargento Isidório (Avante).
Como alternativa Isidório e Eleusa apresentaram em seu plano de governo o Programa MENOS IMPOSTOS E MAIS EMPREGOS que visa isentar empresas por um ano de impostos municipais empresas que instalarem em Salvador, como forma de incentivo de sairmos juntos dessa megacrise ocasionada pelo coronavírus.
Cerca de 62% do PIB da Capital Baiana advém dos serviços e aproximadamente 20% vem diretamente do turismo. Este segmento, a propósito, vive uma realidade ainda mais aterrorizante.
Considerando todos os hotéis ainda abertos da cidade, a taxa média de ocupação em agosto foi de assustadores 6,28%. No mesmo período de 2019, a taxa de ocupação indicou 61,50%. No 1º semestre de 2020, comparado com o 1º semestre de 2019, houve uma redução de 42,42% no movimento de passageiros do aeroporto, segundo os dados da Vinci Airports. Analisando o período de abril a junho de 2020 a redução foi de assustadores 91,36%.
Reverter esses números só com muito trabalho e ações coordenadas entre o Poder Público, a sociedade e as próprias empresas. “Já temos técnicos gabaritados pensando em soluções criativas e chegando à Prefeitura, Eleusa e eu vamos atuar fortemente para proteger as empresas e os comerciantes de Salvador, independente do seu tamanho, faturamento e segmento. Afinal, cuidar das empresas é antes de tudo cuidar de gente.
Vamos implementar a moratória imediatamente”, diz Isidório.
Vale dizer, o Brasil deve registrar, em 2020, o maior nível de empreendedorismo da sua história. Impulsionados pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, os brasileiros estão buscando na atividade empreendedora uma alternativa de renda. Com isso, uma estimativa feita pelo Sebrae aponta que aproximadamente até 25% da população adulta estará envolvida, até o fim do ano, na abertura de um novo negócio ou com uma empresa com até 3,5 anos de atividade.
Os dados do Ministério da Economia confirmam essa tendência. Aproximadamente 27% PIB Nacional vem das pequenas e micro empresas brasileiras. Somente no 1º semestre de 2020, o número de microempreendedores individuais (MEI) no país cresceu 10,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 19 milhões de pequenas e micro empresas incluindo os MEIs. Foram exatos 892.988 novas formalizações nos seis primeiros meses do ano, um recorde histórico semestral, segundo dados do Portal do Empreendedor, do governo federal.
