Início POLÍCIA Idosas de 70 e 72 anos são agredidas com pauladas na Bahia

Idosas de 70 e 72 anos são agredidas com pauladas na Bahia

Duas mulheres foram agredidas com pauladas na cabeça quando estavam a caminho da igreja que frequentam, na cidade de Andaraí, na Chapada Diamantina. Conforme os familiares das vítimas, que têm 72 e 70 anos e são cunhadas, o suspeito de cometer o crime bateu nelas após pedir dinheiro a elas, que recusaram.

O incidente aconteceu no dia 29 de novembro deste ano e foi registrado na delegacia de Andaraí. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar a agressão. A polícia informou que expediu guia para exame de lesão corporal e aguarda o resultado do laudo pericial.

As vítimas, testemunhas e o suspeito, que já foi identificado, já foram ouvidos. O homem, no entanto, não foi preso. A polícia informou que que todas as medidas cabíveis foram tomadas e o procedimento, assim que for concluído, será encaminhado à Justiça.

Conforme informações dos familiares da vítimas, Maria José Rodrigues de Oliveira Santos e Deuzuita Maria Novais de Oliveira estavam à caminho da igreja, em uma estrada de barro, quando foram abordadas pelo autor do crime.

As idosas contaram aos familiares que o homem pediu dinheiro para elas, mas apenas uma delas estava com uma contribuição para doar à igreja. Maria José e Deuzuita Maria contaram que ele agrediu as duas com pauladas na cabeça e fugiu do local dizendo que ia pegar um revólver para matá-las.

Após as agressões, as idosas chegaram a cair no chão e tiveram cortes profundos na testa. Uma delas bateu a cabeça em um pedaço de tronco de árvore.

Um parente de uma das idosas, que preferiu não ter a identidade revelada, contou que elas conseguiram levantar do chão e fugiram do local com medo do suspeito alcançá-las.

Maria José e Deuzuita Maria chegaram em casa e pediram ajuda. Elas foram socorridas por familiares e levadas para o Hospital Municipal da cidade, onde receberam tratamento médico.

“Nós queremos justiça. Já que a gente não pode fazer justiça, acreditamos na justiça da terra e na justiça de Deus”, disse o familiar de uma das vítimas.

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