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Hoje é dia de homenagear o maior símbolo da Bahia, a “Baiana de Acarajé”

Imagem reprodução

Instituída pela Lei nº 12.206, de 19 de janeiro de 2010, a data homenageia a importância histórica e cultural da figura da baiana do acarajé, nome dado às mulheres que se dedicam na produção e venda dessa iguaria típica da Bahia. A baiana é um dos ícones mais populares do Brasil.

As baianas de acarajé são consideradas, desde 2004, Patrimônio da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (IPHAN). Além deste título, em 2012, as baianas ainda foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Bahia e Patrimônio Cultural de Salvador.

Imagem divulgação

Neste ano de pandemia, as baianas de acarajé tiveram suas atividades paralisadas por um bom período, sendo retomada gradativamente após a liberação por decretos municipal e estadual. Devido as restrições, não haverá comemoração em Salvador como nos anos anteriores.

Baiana

A profissão de baiana de acarajé foi oficializada com o decreto de lei municipal de Salvador nº 12.175/1998. Calcula-se que existam mais de 3 500 baianas cadastradas para vender o quitute na capital do estado.

Normalmente, o Dia da Baiana de Acarajé é comemorado no centro histórico de Salvador, onde há a maior concentração das profissionais. Um grande desfile é feito pelas ruas e, no final, há uma missa ou culto religioso dedicado às baianas.

Acarajé

O acarajé é uma iguaria típica da culinária afro-brasileira. Trata-se de um bolinho frito, feito com massa de feijão-fradinho, cebola, sal e frito em azeite de dendê. O acarajé pode ser recheado com vatapá, caruru, camarão seco ou pimenta.

O acarajé, também conhecido como acará, era uma comida destinada aos orixás. Como algumas pessoas escravizadas tinham autorização para vender alimentos na rua, um dos escolhidos foi o acarajé, tanto pelo seu preparo como pela sua aceitação popular.

Dado sua importância na vida da cidade soteropolitana, o acarajé foi agraciado como Patrimônio Cultural de Salvador pela Câmara Municipal em 2005.

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