O grupo alvo da Operação Lama Preta, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19), em Salvador e região metropolitana, para combater fraudes na Previdência Social, recrutava idosos e deficientes para obter benefícios ilegalmente. O esquema gerou prejuízo de mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
Segundo informações divulgadas em coletiva realizada no fim desta manhã, na sede da PF, no bairro de Água de Meninos, em Salvador, grupo atuava há mais de três anos e também realizava outras fraudes que não envolviam benefícios previdenciários.
A operação visava cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, em Salvador, lauro de Freitas, Camaçari e Dias D’Ávila.
A PF não informou quantas pessoas foram presas, apenas divulgou que entre os detidos estão um casal morador de Camaçari, um homem que mora em Villas do Atlântico, bairro de alto padrão da cidade de Lauro de Freitas, além de idosos e deficientes envolvidos no esquema.
Segundo a PF, os idosos e deficientes eram usados como “dublês” pelo grupo. Eles usavam nomes, fotos e documentos falsos e se apresentavam nas agências do INSS para obter benefícios da instituição. Pela participação no esquema, eles levavam uma parte do dinheiro.
Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu fotos 3×4, cartões de crédito e documentos falsos. A corporação destacou que não foram identificadas participações de funcionários do INSS no esquema.
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