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Greve global pelo clima atrai milhares de manifestantes nesta sexta contra mudanças climáticas

A greve global pelo clima – marcada para esta sexta (20) em 150 países, incluindo o Brasil –, deve atrair milhares de manifestantes que exigem medidas concretas para frear as emissões de gás carbônico e combater o aquecimento global, informa a organização.

As manifestações ocorrem um dia antes de começar a Cúpula pelo Clima, da Organização das Nações Unidas (ONU), que deverá ocorrer de 21 a 23 de setembro, em Nova York.

A Greve pelo Clima tem origem no “Fridays For Future” (Sextas-feiras pelo Futuro, em inglês), que ganhou repercussão com a adolescente sueca de 16 anos Greta Thunberg.

Desde 2018, Greta falta às aulas nas sextas-feiras para protestar pelo clima. A iniciativa rendeu a indicação ao Prêmio Nobel da Paz e fez com que diversas outras greves se espalhassem pelo mundo. No Brasil, ao menos duas mobilizações tiveram repercussão nacional, uma em março e outra em maio.

Para esta sexta, estão programados mais de 5 mil eventos em todo o mundo em 150 países, incluindo o Brasil, em uma sequência que deve terminar com uma manifestação em Nova York, informou a agência France Presse (AFP).

A manifestação de Greta e a repercussão dos atos pelo mundo ocorrem porque 2020 é visto por especialistas como o ano chave no combate ao aquecimento. Isso porque as medidas que precisarão ser tomadas para manter o aumento das temperaturas médias globais abaixo de 1,5ºC até o final deste século, e as emissões de dióxido de carbono reduzidas em 45% até 2030 precisam ser tomadas agora.

Apoio

O líder espiritual dos budistas tibetanos, Dalai Lama, publicou uma mensagem na sua conta oficial do Twitter apoiando as manifestações. “Esta é provavelmente a geração mais jovem que tem sérias preocupações com a crise climática e seus efeitos no meio ambiente. Eles estão sendo muito realistas sobre o futuro. Eles veem que precisamos ouvir os cientistas. Nós devemos encorajá-los.”, afirmou.

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