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Governo corre risco de ficar sem OCDE, Eduardo nos EUA e acordo Mercosul-UE

Com a recusa dos Estados Unidos de priorizar a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), revelada hoje, o governo corre o risco de perder as principais apostas de Jair Bolsonaro (PSL) em política externa.

 

Além do ingresso à OCDE, o país vê patinar a aprovação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como embaixador do Brasil nos Estados Unidos e a ratificação do acordo entre Mercosul e União Europeia — em xeque devido à crise ambiental na Amazônia e a disputas econômicas.

 

Os três itens já foram defendidos ou elogiados publicamente por Bolsonaro, que chegou a celebrar o avanço dessas pautas como trunfos seus e resultado da mudança na condução das relações exteriores. Para conseguir apoio dos EUA na OCDE, o Brasil chegou a anunciar que abriria mão de privilégios na Organização Mundial do Comércio. Na avaliação do diplomata e ex-ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, a falta de perspectiva para essas pautas reflete uma política externa “sem resultado” e “ingênua” ao colocar todas as fichas no governo Trump. Ele afirma que o governo norte-americano é extremamente pragmático e só promove seus próprios interesses.

 

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