O baiano João Jorge é o novo presidente da Fundação Cultural Palmares. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (26), em Brasília. A ministra da Cultura Margareth Menezes, esteve ao lado do novo presidente durante o evento.
Em seu discurso, João se emocionou ao falar que o símbolo da Fundação Palmares, um machado que simboliza a justiça, voltou para a instituição. Nas religiões de matriz africana, o machado também simboliza a orixá Xangô.
“Eu estou falando emocionado porque estive com os presidentes da Palmares e depois que chegue em Brasília encontrei as fotos deles jogadas em um depósito. Um funcionário me entregou os tapetes e disse que escondeu para não jogarem fora”, contou.
Durante a gestão do presidente Bolsonaro, a fundação foi palco de polêmicas. Uma delas foi a mudança do macha de Xangô para uma nova logomarca com elementos da bandeira do Brasil e as cores verde e amarela no nome.
“Nós venceremos essa luta. Somos o canto desse país, o som dos tambores desse país, as águas desse país. Nós demos a nossa civilização para esse país”, afirmou João Jorge.
De acordo com o novo presidente, a instituição precisa de recursos e uma maior facilidade para apoia e desenvolver futuros projetos, ponto que o presidente afirma ter informado ao senador Jaques Wagner e ao presidente Lula.
