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Estudantes da UFBA conquistam 2º lugar em campeonato mundial de aerodesign nos Estados Unidos

Equipe Axé Fly Aerodesign durante o SAE Aero Design East, na Flórida (EUA) — Foto: Axé Fly Aerodesign

O evento aconteceu no dia 17 de março, nos Estados Unidos, onde o grupo disputou o pódio com outras 23 equipes, de sete países.

Foi com um avião de 5,5 metros e a bandeira do Brasil nas mãos, que os alunos de engenharia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) comemoraram o segundo lugar em uma competição estudantil mundial de aviação.

Com nome “Axé Fly”, os estudantes se classificaram para a disputa deste ano no Flórida, após vencerem, no final de 2022, o campeonato SAE Brasil Aerodesign, em São Paulo.

Coube a Gabriel Assis, estudante de Engenharia Mecânica, então capitão, comandar a equipe que construiu um novo protótipo de avião e o levou para o norte do continente americano – tudo isso em quatro meses.

“Foi um desafio enorme. O mundial é bem diferente do nacional. O avião precisava ser maior e alguns materiais que usamos aqui não eram permitidos lá. Além disso, a gente precisou pensar em toda parte financeira e na logística de levar o avião”, contou.
Segundo Gabriel, a competição era dividia em duas fases: projetos e voo. Na parte de projetos, a equipe deveria construir relatórios técnicos e fazer uma apresentação oral apresentando o planejamento.

Na parte de voo, o avião deveria voar uma quantidade específica de metros, carregando a maior quantidade de peso possível.

Após estudos, tentativas, erros e acertos, nasceu o avião de madeira de 5,5 metros que consegue carregar 13 kg. Através de um controle remoto, ele decolou, voou por cerca de um minuto e meio e aterrissou em segurança, garantindo o segundo lugar geral e o segundo lugar na competição de voo do SAE Aero Design East.

Para a estudante de Engenharia de Produção Beatriz Queiroz, de 18 anos, atual capitã da Axé Fly, a competição foi um grande momento de aprendizado.

“Além de toda a experiência da viagem, de conhecer outro país e outros estudantes, foi principalmente um processo de aprendizado muito grande. Aprendemos muito com o processo e com as outras equipes. Até trocamos as camisas da Axé Fly com a equipe vencedora, do Canadá”, contou.

Gabriel concorda com a companheira de time. Para ele, mais importante do que o prêmio que ficará exposto na sede da Axé Fly, é a quantidade de conhecimento adquirido no processo, de projetar o avião a buscar patrocínios.

“Conseguimos competir no mesmo nível que as equipes que se prepararam o ano inteiro para isso. Aprendemos muito e isso com certeza será muito importante para o nosso currículo”, finalizou.

Fonte: G1

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