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“Eles querem vender como se fosse um paraíso. Mas esse paraíso só é no centro privilegiado”, diz Bacelar sobre a administração atual de Salvador

Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira (13), o candidato à prefeitura de Salvador, Bacelar (Podemos), foi convidado para a roda de entrevistas realizada pelo Programa Acorda Pra Vida da Rádio Excelsior. O primeiro assunto da entrevista foi a educação da cidade, colocada como eixo central do programa de governo do candidato “nós vamos transformar Salvador na capital nacional da educação”. Bacelar pretende usar os R$ 100 milhões gastos com propagandas pela prefeitura para transformar as escolas de Salvador em horário integral. Sendo um turno para disciplinas acadêmicas comuns e o turno oposto para algo relacionado à cultura, arte e música. “Educação tem que ter prioridade total…todo mundo fala em educação, todo mundo tem projeto para educação, mas quando chega no governo, nada ocorre na prática” diz candidato.

Ao ser questionado sobre a construção da ponte Salvador x Itaparica, o candidato diz que existem outras coisas que merecem uma prioridade maior e que não faria esse investimento “contra eu não sou, eu não posso ser contra a investimentos na nossa terra, mas eu não faria, eu não daria essa prioridade à ponte”. “essa cidade é administrada como se fosse uma ilha da fantasia” “eles querem vender como se fosse uma ilha abençoada, um paraíso. Mas esse paraíso só é no centro privilegiado”

“Infelizmente Salvador é uma das capitais mais violentas do Brasil. E essa violência se expressa de forma revoltante porque ela é institucional contra ao jovem negro. Nós precisamos acabar com o genocídio da juventude negra. Não posso conviver diariamente com jovens com um belo futuro pela frente, os jovens que a sociedade tem retirado todas as oportunidades”. “Para os órgãos de segurança tanto do estado quanto do município, a pobreza é crime, eles criminalizam a pobreza, eles marginalizam a juventude negra”. As falas do candidato foi sobre a segurança que a cidade precisa tanto nos transportes públicos, quanto nas ruas da cidade. Confira a entrevista completa abaixo:


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