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Crescimento dos números indicam aceleração da pandemia no Brasil nas próximas semanas, alertam especialistas

IMAGEM REPRODUÇÃO

Especialistas defendem que os brasileiros precisam manter o distanciamento social nesse momento. Eles apontam que os números da transmissão do novo coronavírus indicam aceleração dos casos nas próximas semanas.

O alerta aconteceu em seminário por videoconferência, organizado pelo BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Foi o primeiro Webinar promovido pelo Banco para discutir as perspectivas do combate à Covid-19, e os resultados no setor de saúde.

O diretor-adjunto da OPAS, Organização Pan Americana da Saúde,  que representa a OMS na América Latina, Jarbas Barbosa, afirmou que o isolamento funciona como uma espécie de freio na curva de crescimento dos casos, e que sem ele, o sistema de saúde vai ficar ainda mais sobrecarregado. Ele ressaltou, no entanto, a necessidade de aumentar o acesso a testes.

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O médico e presidente da Iniciativa FIS – Fórum Inovação Saúde, Josier Vilar,  afirmou que o fato de não haver um consenso na condução da pandemia no país, prejudicou muito o tratamento do problema. Ele avalia que uma questão pouco discutida  é a escassez de profissionais de saúde especializados.

Outro participante do seminário virtual, Carlos Gadelha, que é coordenador das ações de prospecção da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, destacou que a letalidade da doença reproduz a desigualdade no Brasil.

Os especialistas debateram a proposta de criação de uma fila única em hospitais públicos e privados para atendimento dos pacientes graves. A discussão foi no sentido de que seria preciso criar um fundo para garantir os contratos com os hospitais privados.

O seminário foi mediado por João Paulo Pieroni, que é chefe do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde do BNDES.


Ele salientou que o banco tem atuado para minimizar os efeitos econômicos da pandemia. Ele citou a ajuda em equipar 640 leitos em hospitais do Sus, para tratamento da Covid, e também o apoio na montagem de 2 mil leitos em  hospitais de campanhas, e ainda a compra de testes diagnósticos.

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