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CPMI das Fake News identifica 2 milhões de anúncios do governo Bolsonaro em canais de conteúdo inadequado

A CPMI das Fake News identificou 2,065 milhões de anúncios pagos, entre junho e julho do ano passado, com verba da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) em canais que registram conteúdo inadequado. Conforme o jornal O Globo, entre esses canais estão sites que divulgam notícias falsas, oferecem investimentos ilegais e até aplicativos com conteúdo pornográfico.

Os dados, divulgados na terça-feira (3), constam em um relatório elaborado por consultores legislativos a pedido da CPMI. O conteúdo foi obtido por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI) e diz respeito ao período 6 de junho e 13 de julho do ano passado.

Segundo a publicação, no pedido realizado pelos consultores à pasta constava a solicitação de dados entre janeiro e novembro de 2019, mas a Secom só forneceu dados referentes a 38 dias.

O documento aponta ainda a necessidade de questionar a Secom sobre o total de anúncios veiculados ao longo de todo o ano de 2019 em relação ao site Terça Livre, do blogueiro Allan dos Santos. O blogueiro afirmou que não recebia dinheiro público, mas os dados da Secom mostraram que seu canal no YouTube recebeu 1.447 anúncios.

Conforme a lei que regulamenta as CPIs, é crime fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito, tradutor ou intérprete. Segundo a legislação, a pena para quem cometer o crime é de reclusão de dois a quatro anos e multa

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