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Complexo portuário na Bahia deve gerar 70 mil empregos diretos e indiretos

IMAGEM REPRODUÇÃO

A construção do Complexo Portuário da Bahia deve gerar 10 mil empregos diretos e 60 mil empregos indiretos no sul do estado. O marco zero da obra, que deve ocupar 1.800 hectares de área, será no distrito de Aritaguá, na cidade de Ilhéus, sul do estado.

Mais de 6 milhões de toneladas de cargas passaram pelos portos de Salvador e Aratu neste ano.

A estimativa é de que saia do município pelo menos 60% da mão de obra necessária para a construção do Porto Sul, que junto com a Ferrovia Oeste Leste (FIOL) e a mina Pedra de Ferro (em Caetité, sudoeste baiano) integram o Complexo Portuário da região. O investimento previsto para a primeira fase da obra é de R$ 100 milhões.

A Associação Beneficente, Comunitária, Cultura e Desportiva de Aritaguá acredita que a obra vai gerar ainda mais emprego para a localidade, já que 200 pessoas foram cadastradas em cursos profissionalizantes e 160 já concluíram.

Além disso, o complexo – que deve estar pronto em quatro anos – vai ter capacidade para movimentar mais de 40 milhões de toneladas de minério, grãos e fertilizantes anualmente. O investimento total é de R$ 10 bilhões.

As obras são de responsabilidade da Bahia Mineração (Bamin), junto com uma empresa chinesa. O consórcio já tem todas as licenças ambientais necessárias para ser construído. As obras vão começar assim que todo o processo de desapropriação for concluído.

O funcionamento do Porto Sul depende também da conclusão da FIOL, já que é por ela que a produção agrícola do oeste baiano e o minério de ferro produzido pela mina Pedra de Ferro serão escoadas.

De acordo com a Associação Comercial Industrial de Ilhéus, com a conclusão da FIOL e do Porto Sul, pelo menos 10 mil pessoas devem circular pelo comércio da cidade.

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