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Brasileira é presa na Itália por planejar assassinato do Marido com ajuda de filho

Adilma Pereira Carneiro, de 49 anos, teria arquitetado o crime para acessar o patrimônio de 3 milhões de euros do marido.

Adilma era casada com Fabio Ravasio - Foto: Reprodução

Adilma Pereira Carneiro, uma brasileira de 49 anos, foi presa no sábado (23), na Itália, sob acusação de ter planejado o assassinato do marido, Fabio Ravasio, de 52 anos. Segundo a polícia, Adilma teria contado com a ajuda de cinco cúmplices e um de seus sete filhos para executar o crime, que ocorreu na noite de 9 de agosto em Parabiago, uma cidade na região de Milão.

Fabio Ravasio foi atropelado enquanto andava de bicicleta e, apesar de ter sido levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos e faleceu. Na última segunda-feira, 26 de agosto, Adilma compareceu ao tribunal de Busto Arsizio, acompanhada de seus advogados, para enfrentar as acusações.

Motivações Financeiras e Envolvimentos Amorosos

De acordo com o jornal italiano Il Giorno, Adilma teria orquestrado o assassinato com o objetivo de obter acesso ao patrimônio de 3 milhões de euros de Ravasio, com quem tinha dois filhos pequenos, agora órfãos de pai. Adilma, segundo as investigações, prometeu recompensas financeiras aos cúmplices, incluindo a compra de imóveis para eles, além de manter envolvimentos amorosos com alguns dos participantes do crime.

“Ela é uma mulher brutal, fria e calculista, que vive sob a escravidão de sua ganância. Mesmo com uma vida confortável, duas vilas, uma casa na Riviera Francesa, uma fazenda e dois carros grandes, ela queria mais”, declarou a juíza Anna Giorgetti durante a audiência, segundo informações do Il Giorno.

Investigação e Confissões

Dois dos cúmplices confessaram à polícia a participação no plano e apontaram Adilma como a principal mandante do crime. As investigações revelaram que Adilma vivia com Fabio Ravasio há cerca de 8 anos, desde o nascimento dos filhos gêmeos do casal. No entanto, ela ainda era formalmente casada com Massimo Ferretti, de 47 anos, desde janeiro de 2016.

Ferretti, amante de Adilma, é apontado como um dos mentores do assassinato. O promotor do caso destacou que Adilma “coloca o dinheiro” no centro de sua vida, e mencionou que a brasileira possui um imóvel em seu nome, supostamente financiado com 500 mil euros emprestados pelos pais de Ravasio, além de uma BMW e uma casa na Riviera Francesa, que nunca foram restituídos.

Desdobramentos Legais

Adilma Pereira Carneiro e seus cúmplices permanecem presos enquanto o caso é investigado pelas autoridades italianas. A prisão destaca a complexidade e a frieza com que o crime foi planejado, envolvendo uma teia de relações pessoais e interesses financeiros.

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