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Bahia tem dificuldade em concretizar compra de respiradores e aumenta risco de colapso no estado

Imagem divulgação

Mais uma vez, o Governo da Bahia ficou na mão. Uma carga de 350 respiradores comprados pelo estado para a abertura de novos leitos de tratamento de pacientes com a covid-19 não chegou ao estado. A informação foi confirmada pelo Governador Rui Costa, em entrevista à TV Bahia nesta terça-feira (5).

De acordo com o Governador, existe uma grande disputa no mercado internacional por respiradores e uma pressão na fábricas com pagamento de preços acima da realidade, os fornecedores optam por atrasar pedidos anteriores e entregar os equipamento à preços superfaturados.

A previsão, agora, é que ela chegue nas próximas semanas. Antes disso, o governo espera receber uma segunda carga de equipamentos comprados da Inglaterra. Estes devem chegar de sete a dez dias, acredita. A compra em outros locais é uma tentativa de diversificar fornecedores.

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“Houve um feriado na China, os fornecedores reprogramaram, isso tem acontecido com regularidade. A gente não consegue ter a execução do prazo firmado originalmente no contrato. Temos algum grau maior de que os equipamentos da Inglaterra chegarão na próxima semana ou, no mais tardar, na outra”, disse Villas Boas, durante a entrevista.

Se os respiradores não chegarem em 15 dias e os casos de coronavírus continuarem crescente, teremos uma pressão por mais vagas no sistema publico de saúde. Para abertura dos novos leitos, existe a dependência dos respirados. Se isso não ocorrer em curto prazo, o estado pode ter um colapso no setor de saúde, no combate ao coronavírus (COVID-19).

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